Aprendizado à mesa: projeto transforma aulas de inglês em experiência cultural
Com o tema café da manhã americano e britânico, alunos do 4º ano da Escola Geraldina Maria Tavares aprenderam inglês de forma divertida e inovadora com o "Breakfast Time!".

Os estudantes do 4º ano da Escola Geraldina Maria Tavares, em Gravatal, participaram na última semana do projeto “Breakfast Time!” - Hora do Café da Manhã, conduzido pelos professores Bruno Constantino Teixeira, Vanessa Iung e Sinara Grasso.
A atividade, realizada durante as aulas de inglês, promoveu uma imersão cultural sobre o café da manhã típico dos Estados Unidos e do Reino Unido, com prática de vocabulário e degustação de alimentos.
A experiência pedagógica inovadora uniu conteúdo, cultura e vivência prática, resultando em um aprendizado capaz de despertar o prazer em descobrir o mundo — palavra por palavra, sabor por sabor.
Aprendizado que sai do livro e vai para a mesa
A proposta nasceu da vontade de tornar o aprendizado do inglês mais significativo e próximo da realidade dos alunos. Segundo o professor Bruno Constantino Teixeira, a ideia foi unir prática e cultura de forma leve e envolvente.
“Queríamos que os alunos vivenciassem situações reais em que o idioma é usado, e o café da manhã — algo tão presente no dia a dia — foi o gancho perfeito para isso”, explicou o professor.
O objetivo central da atividade foi ampliar o vocabulário e desenvolver a comunicação oral de forma contextualizada. Além de aprender palavras como pancakes, waffles, bacon, tea e juice, (panquecas, waffles, bacon, chá e suco), as crianças praticaram pequenos diálogos como: What do you have for breakfast? e I have pancakes and juice, que significam "O que você come no café da manhã?" e "Eu como panquecas e suco".
Cultura e sabor como ferramentas de ensino
Durante a aula, os estudantes prepararam e degustaram alimentos típicos dos cafés da manhã americano e britânico, vivenciando na prática as diferenças entre culturas. Essa experiência sensorial ajudou a consolidar o aprendizado e despertou curiosidade na turma.
“Foi incrível ver como a experiência prática despertou o interesse e a participação ativa dos alunos. Poder ver, tocar e provar os alimentos tornou o conteúdo mais real e memorável”, destacou Bruno.
A comparação entre os hábitos alimentares do Brasil e dos países de língua inglesa também serviu para discutir costumes e tradições, promovendo uma visão mais ampla sobre diversidade cultural e respeito às diferenças.
Aprender brincando e cooperando
A metodologia utilizada incentivou a oralidade, a cooperação e a autonomia dos alunos. Trabalhando em duplas e grupos, eles criaram diálogos, organizaram pratos e apresentaram suas escolhas em inglês. O clima leve e acolhedor ajudou a reduzir a timidez e aumentar a confiança no uso do idioma.
“As crianças têm menos medo de errar e, com o ambiente certo, se sentem encorajadas a tentar. Utilizamos repetições e apoio visual, o que facilitou bastante a participação de todos”, explicou o professor.
O trabalho em equipe também se estendeu aos docentes. As professoras Vanessa Iung e Sinara Grasso atuaram na preparação da atividade, montagem dos materiais e acompanhamento das turmas, garantindo que cada detalhe fosse pensado para potencializar o aprendizado.
Experiência marcante e novos horizontes
O projeto “Breakfast Time!” proporcionou uma vivência que uniu conhecimento, sabor e diversão. De acordo com Bruno, os alunos saíram da experiência mais confiantes, curiosos e abertos ao novo.
“Eles perceberam que o inglês vai muito além do livro didático — está presente em situações reais e pode ser aprendido de forma leve e prazerosa”, ressaltou o professor.
A atividade reforçou a importância de metodologias interativas para o ensino de línguas na Educação Básica, mostrando que aprender também pode ser uma experiência afetiva e concreta.
Após o sucesso da iniciativa, a equipe pedagógica já planeja novas ações inspiradas na proposta. A ideia é expandir o projeto para outras turmas e explorar novos temas culturais, como festas tradicionais, esportes e culinária de outros países.
“A receptividade foi tão boa que já estamos pensando em novas atividades com outras turmas e temas culturais. Queremos que os alunos vejam o inglês como uma ponte para o mundo”, concluiu Bruno.
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